quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Mudança



A voz rouca

daquela porta

guardava

histórias


Eliana Pichinine

7 comentários:

  1. As portas roncam, as vozes roncam, o vento ronca, e o ronco essoa...
    Há vida nas coisas mais simples e mais significativas....
    Lindo.
    Pablo

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  2. Eliana,

    isso lembra a minha infância. Minha casa cheia de objetos dos mais velhos e eu imaginado as histórias de cada um daqueles objetos antigos. Algumas portas também ranginham, como que a falar algo ao nossoíntimo!

    Esse seu poema é muito forte e lindo! Parabéns.

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  3. Assis,

    Como é gratificante receber notícias assim... A viagem poética proporciona lembranças ilimitadas.

    Fico feliz com sua visita e opinião.

    Grande bj!

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  4. Eu também amei! a ideia de as coisas estarem permanentemente pulsando e fazendo ruídos é mesmo nostálgica.
    Lindo poema. Profundo!
    Beijo, Lila!

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  5. Dida,

    Que bom receber sua visita e ainda mais com tanto carinho.
    Muitos ruídos para todos nós!!!!!!
    bjs!!!

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  6. As portas vêem e ouvem muitas coisas, portanto sabem de muitas histórias... Pedimos e confiamos em segredo, mas talvez o rouco delas seja elas tentando falar, dar os pitacos, fofocar... Ainda bem que não descobriram a língua das portas e que ela fala rouca... rs
    Bjo
    Katia

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