quarta-feira, 14 de julho de 2010

Nas ruas

Des(gastei)a solidão
andando

Nos contornos
das pedras portuguesas
teimavam as lembranças
de tropeços enamorados

Eliana Pichinine

7 comentários:

  1. Amiga querida
    Amei o blog... você e essa sua sensibilidade à flor da pele...
    Grande beijo

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  2. Adorei os poemas. Todos me fizeram chorar... E repensar muitas coisas da minha vida. Sinto saudade sempre, mas acho que sou uma amiga com muitos problemas. Muitos você já conhece, tenho até vergonha. Beijos. Você sempre esta no meu coração. Alê.

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  3. Dos tropeços, os enamorados são os mais deliciosos e corrosivos.
    Mas eles, todos eles nos fazm quem somos.

    Amei!

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  4. Queridas,

    Que bom receber esse retorno de pessoas que amo.
    bjs!

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  5. Curioso o universo feminino! Você nunca irá ouvir algum homem reclamando das pedras portuguesas. Porém, as mulheres, além de tropeçarem sempre nas pequeninas lusitanas com seus saltos sempre tão altos e agudos, também vêem seus romances tropeçarem nas pobres e ficarem por lá, por seus contornos.

    Você é ótima nessa arte de abstrair. Além de sofrer como todas as mulheres com as pedrinhas, também faz poesia, resgatando o que essas guardam de melhor: as histórias dos tropeços.
    Parabéns!!!

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  6. É verdde, talvez os homens não tenham essa preocupação. É muito interssante "ouvir" o universo masculino e pensar ainda mais sobre os tropeços ...
    Obrigada pelas palavras!
    Bjs.

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  7. Esse desgaste dos sapatos aos poucos,
    esses tropeços, amores teimosos.
    A gente sempre tropeça e vai deixando pedaços da sola dos sapatos (pedaços da gente deixado com os amores percorridos).
    Essas pedras portuguesas, assim como os paralelepipedos, nossos inimigos...
    Pior quando o salto fica preso entre as pedras, ou seja, amores teimosos que nos prendem e fica quase impossível de largar.
    Às vezes, sendo necessário tirar o pé do sapato para conseguir desprender,
    ou seja, exigindo distanciamento, separação, pra conseguir se desprender totalmente.

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