quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

COMO FITA AO VENTO *





Ela pesou apenas


o que sentia...


A balança mal tremeu


ao contato do seu pé.


A leveza de su'alma


era tanta que flutuou


como pipa pelos ares,


em rodopios coloridos.


Quem a viu, pode confirmar


o que vi, senti e bem sei:


quem se aventura na poesia


se livra dos metros e quilos


de fitas e balanças.


Ela, como pipa, como fita colorida,


livremente flutua ao vento...

Abel Sidney

8dez2014
*  Fico muito feliz com estes versos. Trata-se de uma leitura de Abel sobre o poema "Balança".


Balança


apenas

pesei

o

que

sentia


Eliana Pichinine

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