20 de dezembro
nasci
e
das folhagens
pétalas
córregos
e vento
trago a essência
sou do último
dia primaveril
tenho em mim
raízes
guelras
asas
raios
mandalas
portais
janelas
tempestades
chuva
sol
arco- íris
nas veias
eliana pichinine
a arte é generosa
mesmo quem
nunca percebeu
caminha sobre
notas musicais
em calçadas
de Vila Isabel
átimo
mora contigo
desfrute-o
o
que
traz
paz
não
faz
ruir
encanta
o verbo fruir